segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Concurso de declarações de amor-S.Valentim à vista!


Concurso de Declarações de Amor

O Departamento de Línguas e o Projecto Escola Promotora de Saúde – EPS, vão dinamizar a Actividade Concurso de Declarações de Amor no âmbito da Comemoração do Dia dos Namorados.

Objectivos da iniciativa:
·       Aprender a exprimir o que sentem e sabem
·       Comunicar acerca do tema da sexualidade
·       Divulgar/sensibilizar para a importância da solidariedade e partilha;
·       Reconhecer a importância dos sentimentos e da afectividade na vivência da sexualidade.
·       …..

Público-alvo
Alunos do 2º e 3º ciclo (podemos também integrar os alunos do 1º ciclo de Gualtar…)

Calendarização:
Segundo período – 14 de Fevereiro (hora a definir)

Local:
Biblioteca


As responsáveis,

Departamento de Línguas/Equipa EPS

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Conto de Natal


As luzes de Natal

Antes de o meu pai morrer, o Natal era uma época mágica nos longos e escuros invernos de Bathrurst, em New Brunswick. Os dias frios e tempestuosos começavam cedo, logo no fim de setembro. A dada altura, acendiam-se as luzes de Natal e a expectativa crescia. Por alturas da véspera de Natal, o vulgar pinheiro que o meu pai arrastara até nossa casa dez dias antes adquiria uma vida própria, plena de magia e de luz. O seu brilho era de tal forma maravilhoso que conseguia, sozinho, afastar toda a escuridão do inverno. Na véspera de Natal, pouco antes da meia noite, agasalhávamo-nos bem e íamos à missa do galo. A beleza do som do coro causava-me arrepios e, quando a minha irmã mais velha, que era solista, cantava Noite Feliz, a minha face corava de orgulho. No dia de Natal de manhã, eu era o primeiro a levantar. Saía da cama atabalhoadamente e descia em direção ao brilho intenso da sala de estar. Embora tentasse manter-me direito, os olhos cheios de sono faziam-me cambalear. Quando entrava na sala, via-me diante do esplendor do Natal. Os meus olhos toldados e cheios de sono criavam uma auréola à volta de cada luz, amplificando-a e aquecendo-a. Após uns breves instantes, esfregava os olhos e via uma infinidade de fitas e laços e um amontoado de presentes coloridos. Nunca me esquecerei da sensação do primeiro vislumbre dessa manhã. Após alguns minutos a sós com a magia do Natal, ia buscar os meus irmãos e juntos acordávamos os nossos pais. Certa noite de novembro, quando faltava um mês para o Natal, eu estava sentado à mesa da sala de jantar a jogar o Solitário. A minha mãe estava ocupada na cozinha, mas, de vez em quando, aproximava-se da sala de estar para ouvir o seu programa de rádio preferido. Embora estivesse escuro e frio lá fora, o interior da casa estava agradável. O meu pai tinha-me prometido que à noite jogaríamos as cartas, mas já estava quase na hora de ir para a cama e ele ainda não tinha chegado. Quando o ouvi entrar pela porta da cozinha, levantei-me de um salto e fui ao seu encontro. Embora lançasse um olhar preocupado à minha mãe, o que achei estranho, abraçou-me quando corri para os seus braços. Adorava abraçar o meu pai numa noite de inverno. O casaco grosso e frio comprimia-se contra a minha cara e o cheiro do gelo misturava-se com o cheiro da lã. Só que desta vez foi diferente. Depois dos segundos iniciais do abraço habitual, o seu corpo começou a ficar hirto. Fiquei um pouco assustado com esta reação anormal e senti-me aliviado quando a minha mãe me arrancou dos braços dele. Naquela altura, não compreendi que o meu pai acabava de sofrer um enfarte. Pediram-me para descer para o quarto de jogos e para brincar com os meus irmãos. Do fundo da escada, vi chegar o médico e o padre. Mais tarde, vi os enfermeiros entrar e depois vi-os sair, transportando uma maca coberta com uma manta vermelha. Não chorei na noite da morte do meu pai, nem no dia do funeral. Não que reprimisse as lágrimas. Simplesmente, não tinha lágrimas para chorar. Na manhã do dia de Natal, como habitualmente, fui o primeiro a levantar-me. Mas este ano era diferente. A manhã já despontava no céu. Mais acordado do que de costume, desci para a sala de estar. Só me apercebi de que havia algo de estranho quando entrei na sala. Em vez de ficar ofuscado com as luzes brilhantes, conseguia ver tudo com nitidez naquela sala sombria. Conseguia ver o pinheiro, os presentes e até, através da janela, um pouco do exterior. O meu pai já não estava presente para assegurar que as luzes do pinheiro tinham ficado acesas. Quebrara-se a magia do Natal da minha infância. Entretanto, os anos passaram. Durante a minha juventude, voluntariei-me sempre para trabalhar no Natal. O dia de Natal não era bom, nem era mau. Era mais um dia cinzento de inverno, com a vantagem de receber algum dinheiro extra pelo facto de trabalhar. Depois apaixonei-me e casei-me. O primeiro Natal do nosso filho foi o melhor que eu tinha tido em vinte anos. À medida que ele foi crescendo, o Natal foi melhorando. Quando a nossa filha nasceu, já recuperáramos algumas tradições familiares e o Natal tornou-se, de novo, uma época maravilhosa. Era divertido esperar pelo Natal, ver a excitação das crianças e, acima de tudo, passar o dia de Natal com a minha família. Na véspera de Natal, continuei a tradição iniciada pelo meu pai e deixava as luzes do pinheiro ligadas naquela noite para que, de manhã, as crianças pudessem viver aquela experiência maravilhosa. Numa noite de Natal, tinha o meu filho nove anos, a mesma idade que eu tinha quando o meu pai faleceu, enquanto via a missa do galo na televisão adormeci no sofá. O coro cantava lindamente e a última coisa de que me lembro foi de desejar ouvir outra vez a minha irmã a entoar Noite Feliz. Acordei de manhã cedo com o barulho que o meu filho fazia enquanto descia para a sala de jantar. Vi-o parar e olhar o pinheiro, boquiaberto. Então, lembrei-me da minha infância e soube que o meu pai me tinha amado da mesma forma que eu amava o meu filho. Soube que ele tinha sentido por mim uma mistura de orgulho, de alegria e de amor ilimitado. E, naquele instante, soube como me tinha zangado com o meu pai por ele ter morrido e quanto amor tinha escondido durante toda a minha vida por causa desse sentimento de raiva. Senti-me um rapazinho, cujas lágrimas estavam prestes a brotar, e não havia palavras para exprimir a imensa pena e a alegria irresistível que experimentava em simultâneo. Esfreguei os olhos com as costas da mão para ver melhor. Com os olhos húmidos e a visão toldada, olhei para o meu filho que estava diante do pinheiro. Meu Deus, que pinheiro magnífico! Era o pinheiro da minha infância. Através das lágrimas, as luzes do pinheiro irradiavam um brilho quente e cintilante. Os amarelos, verdes, vermelhos e azuis, tremeluzentes e suaves, envolveram-nos. Tinham-me sido roubados pela morte do meu pai. Mas, ao amar o meu filho tanto quanto o meu pai me amara, pude ver, uma vez mais, as luzes de Natal. E, a partir desse dia, recuperei toda a magia e alegria do Natal. Michael Hogan J. Canfield, M. V. Hansen, J. Matthews, R. Aaron Chicken Soup for the Canadian Soul Florida, HCI, 2010 (Tradução e adaptação)

E que tal uma peça natalícia?


Leiam esta pequena tira de B.D. em inglês e pensem criar uma peça de Natal, para diversão da família.

Christmas letters


Hi, big fellows!
And what´s about Xmas letters?
Read this one.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Resultado final!


E agora ... aqui está o resultado final-1.ºPrémio!
Viva!

A elaboração da nossa árvore natalícia...


A nossa árvore foi preparada com muita alegria, brincadeira e esforço!
Os alunos andaram a recolher pinhas, a apanhar musgo tenro e mimoso, a D.Fernanda da Biblioteca também contribuiu com revistas antigas, os alunos e Professores de CEF carpintaria ofereceram o seu labor e dedicação para a construção da base!

concurso "Árvores /Mensagens de Natal"


EB2.3 de Gualtar

Ano letivo de 2011-2012

CONCURSO: “Árvores de NATAL” /Mensagens de Natal

ENQUADRAMENTO:

O concurso”Árvores de Natal” é um concurso integrado na celebração do Natal a decorrer na escola E B 2,3 de Gualtar, durante o mês de Dezembro, aberto à participação de todas as turmas da escola.

OBJETIVOS:

1.1.O concurso tem como objetivos promover o espírito de Natal, reforçar a amizade e camaradagem e sensibilizar os jovens para a preservação do ambiente, valorizando a criatividade.

1.2. Todos os trabalhos a concurso serão expostos de 9 a 31 de Dezembro, na E B 2, 3 de Gualtar.

CONCORRENTES:

2.1. Os concorrentes podem concorrer em duas categorias-

1ª Categoria- 5º e 6º anos de escolaridade

2ª Categoria - 7º, 8º, 9º anos de escolaridade

2.2. Os concorrentes devem apresentar-se por turmas.

2.3. Cada turma só poderá apresentar um trabalho.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ACESSO

3.1. Os participantes deverão apresentar os trabalhos com as seguintes especificidades:

I – Os trabalhos deverão estar relacionados com os objetivos do concurso;

II – Os trabalhos deverão ser apresentados, recorrendo unicamente a materiais reciclados/ recicláveis.

ENTREGA DOS TRABALHOS

4.1. Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 6 de Dezembro de 2011.

JÚRI

5.1. Os trabalhos serão apreciados por um júri a definir, o qual deliberará até dia 14 de Dezembro.

5.2 O Júri reserva-se o direito de não atribuir prémios, se a falta de qualidade dos trabalhos o justificar e atribuir prémios ex-aequo.

PRÉMIOS

6.1. Será atribuído um prémio ao concorrente mais bem classificado de cada categoria.

6.2. Os prémios serão um diploma, a exposição do trabalho durante o mês de janeiro de 2012, em lugar destacado da escola, na página do AEG e no blog da Biblioteca e um prémio-surpresa.